quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Percursos da Memória: O Museu Nacional de Imigração e Colonização e o Cemitério do Imigrante tessituras da malha urbana
A cidade se (re)inventa através dos diferentes usos e apropriações de seus espaços. Estes usos e apropriações desdobram-se em experiências coletivas ou individuais e denotam em grande medida uma disputa de poder e de espaço. Os bens patrimonializados quando apropriados coletivamente se inserem neste contexto.
A cidade é movimento, é contradição, é distensão e é experiência. Na cidade a partir de diversos olhares e experimentos constroem-se diferentes cartografias. As cartografias urbanas possuem elos referenciais, que podem ser traduzidos no patrimônio material.
Esses elos referenciais estão presentes nos espaços e lugares em que as pessoas possuem relações de identificações, afetividades, de trabalhos, sociais, religiosas, entre outras. A partir destas relações constituídas nestes espaços e lugares os sujeitos constroem seus percursos urbanos.
A partir dos conceitos de elos referenciais que perpassam a idéia de lugares e espaços os museus, assim como o MNIC e o Cemitério do Imigrante, traduzem-se como pontos de ligação e de percepção acerca da cidade.
As experiências urbanas intencionais ou não são constituídas a partir das possibilidades geradas pelos elos referenciais. A pluralidade dessas experiências e dos usos e apropriações dos espaços e lugares não podem ser reduzidas a uma única classificação, mas elas devem ser problematizadas.
O sujeito que cria e percorre o trajeto no seu cotidiano muitas vezes não consegue exercitar seu olhar para o que compõem este trajeto. O flaneaur, personagem urbano criado por Baudelaire, no século XIX, provoca o olhar do transeunte para observar aquilo que ainda é possível ver.
Com a intenção de provocar um outro olhar sobre a cidade, escolhemos o centro histórico de Joinville para realizar uma imersão, por meio de um percurso processual que toma como ponto de partida o MNIC, chegando ao alto da rua XV, no hotel dos imigrantes e finalizando no Cemitério do Imigrante.
Com base na grade curricular da Secretaria Municipal de Educação, observa-se que desde as séries iniciais existe a possibilidade de se discutir a cidade e suas relações sociais, históricas, econômicas e culturais. Entretanto, para o desenvolvimento deste projeto elegemos o 8º ano (7ª série) do Ensino Fundamental, que dentro do eixo temático: Sociedade, Trabalho e Relações de Poder, no 3º bimestre insere a discussão de Imigração e Colonização.
Ao relacionar a grade curricular do município de Joinville com o projeto de Educação Patrimonial do MNIC procura-se aproximar da educação formal e os conceitos de Patrimônio Cultural, considerando o tangível e o intangível como norteadores do percurso proposto por este projeto.
Fotos do Roteiro:
A cidade é movimento, é contradição, é distensão e é experiência. Na cidade a partir de diversos olhares e experimentos constroem-se diferentes cartografias. As cartografias urbanas possuem elos referenciais, que podem ser traduzidos no patrimônio material.
Esses elos referenciais estão presentes nos espaços e lugares em que as pessoas possuem relações de identificações, afetividades, de trabalhos, sociais, religiosas, entre outras. A partir destas relações constituídas nestes espaços e lugares os sujeitos constroem seus percursos urbanos.
A partir dos conceitos de elos referenciais que perpassam a idéia de lugares e espaços os museus, assim como o MNIC e o Cemitério do Imigrante, traduzem-se como pontos de ligação e de percepção acerca da cidade.
As experiências urbanas intencionais ou não são constituídas a partir das possibilidades geradas pelos elos referenciais. A pluralidade dessas experiências e dos usos e apropriações dos espaços e lugares não podem ser reduzidas a uma única classificação, mas elas devem ser problematizadas.
O sujeito que cria e percorre o trajeto no seu cotidiano muitas vezes não consegue exercitar seu olhar para o que compõem este trajeto. O flaneaur, personagem urbano criado por Baudelaire, no século XIX, provoca o olhar do transeunte para observar aquilo que ainda é possível ver.
Com a intenção de provocar um outro olhar sobre a cidade, escolhemos o centro histórico de Joinville para realizar uma imersão, por meio de um percurso processual que toma como ponto de partida o MNIC, chegando ao alto da rua XV, no hotel dos imigrantes e finalizando no Cemitério do Imigrante.
Com base na grade curricular da Secretaria Municipal de Educação, observa-se que desde as séries iniciais existe a possibilidade de se discutir a cidade e suas relações sociais, históricas, econômicas e culturais. Entretanto, para o desenvolvimento deste projeto elegemos o 8º ano (7ª série) do Ensino Fundamental, que dentro do eixo temático: Sociedade, Trabalho e Relações de Poder, no 3º bimestre insere a discussão de Imigração e Colonização.
Ao relacionar a grade curricular do município de Joinville com o projeto de Educação Patrimonial do MNIC procura-se aproximar da educação formal e os conceitos de Patrimônio Cultural, considerando o tangível e o intangível como norteadores do percurso proposto por este projeto.
Fotos do Roteiro:
Rua das Palmeiras |
Projeto desenvolvido pelo Setor Educativo do MNIC.
Coordenação: Elaine C. Machado - Especialista Cultural - Educadora de Museus.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
BEM-VINDOS!
O Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville criou este blog com o propósito de levar ao público um pouco da história da cidade, do museu além das nossas atividades educativas.
Aguardem...
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